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A colheita do tabaco foi encerrada na região istrativa de Pelotas, conforme aponta o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar na última quinta-feira (15). Segundo o boletim, a área colhida totalizou 27.363 hectares, com participação de 8.977 produtores e produtividade média de 2.350 quilos por hectare de folhas secas.
Com o fim da colheita, os trabalhos se voltam à preparação da próxima safra. Os produtores iniciaram a elaboração de canteiros e a semeadura de plantas de cobertura, como aveia preta, aveia ucraniana e centeio. A intenção é realizar o plantio direto das mudas de tabaco em seguida.
A comercialização da safra atual foi intensificada nas últimas semanas, impulsionada pelos reajustes negociados nos preços do tabaco seco. “Os produtores aceleraram o envio das cargas às empresas compradoras”, informa a Emater. Os preços praticados variaram entre R$ 300,00 e R$ 350,00 por arroba, conforme a tabela de classificação do produto. Apesar do aumento nas entregas, os valores permanecem abaixo dos registrados nas primeiras negociações da safra 2024/2025.
Na região de Santa Rosa, técnicos das empresas fumageiras estão visitando produtores para o encaminhamento de pedidos de insumos e seguro climático. Em algumas propriedades, os produtores começaram a remontar as piscinas onde as mudas serão criadas. A comercialização da safra anterior foi praticamente concluída, com preços entre R$ 16,00 e R$ 17,00 por quilo — cerca de R$ 2,00 a menos que no ano anterior. “Há expectativa de aumento da área plantada para a próxima safra”, aponta o informativo.
Os produtores da Fronteira Noroeste seguem utilizando práticas tradicionais no cultivo. Na fase inicial de desenvolvimento, as mudas são protegidas por túneis baixos. As lavouras de fumo na região estão concentradas nos municípios de Alecrim, Novo Machado e Porto Mauá, próximos ao Rio Uruguai. O cultivo ocorre em pequenas áreas de um a três hectares, geralmente em terrenos declivosos.
Segundo a Emater, “o desenvolvimento da cobertura verde deve melhorar com o retorno das chuvas”. No Baixo Vale do Rio Pardo, após a precipitação registrada em 9 de maio, alguns produtores iniciaram o plantio da nova safra em pequenas áreas.
Fonte: Agrolink – Seane Lennon